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“Processo sobre denúncia eleitoral em Igrapiúna segue sem decisão após três meses”

  • edmaisfmsite
  • 12 de jul.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 13 de jul.


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Igrapiúna – BA – A população de Igrapiúna e cidades vizinhas acompanha com preocupação a falta de decisão no processo que investiga o atual prefeito Manoel Ribeiro, acusado de compra de votos e outras irregularidades eleitorais nas últimas eleições municipais. A ação foi movida por Lorena Leite, ex-candidata à prefeitura, que aponta indícios graves de fraude eleitoral que podem ter comprometido o resultado do pleito.


O processo, que tramita no fórum da cidade de Ituberá, está parado há quase três meses, e até o momento não houve decisão liminar ou sentença por parte do juiz responsável. A lentidão da Justiça Eleitoral em um caso de tamanha relevância tem gerado revolta entre moradores e lideranças políticas locais.


Por que a demora?


Segundo parecer jurídico obtido pela equipe de reportagem, o juiz tem plena autoridade para conceder liminar (ou tutela de urgência), afastando temporariamente o gestor acusado, com base no artigo 300 do Código de Processo Civil, aplicado subsidiariamente à Justiça Eleitoral. A medida cautelar serviria para evitar danos irreparáveis à democracia e garantir que o investigado não influencie o andamento do processo.


Casos semelhantes em outras cidades da Bahia já contaram com decisões rápidas — inclusive com afastamento cautelar de prefeitos enquanto os fatos eram apurados. No entanto, em Igrapiúna, mesmo com denúncias documentadas de abuso de poder econômico e compra de votos, não se viu, até agora, qualquer medida judicial.


Apelo ao MPE e ao CNJ


Diante da ausência de manifestação da Justiça Eleitoral de Ituberá, faz-se um apelo público ao Ministério Público Eleitoral da Bahia (MPE) e ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para que acompanhem o processo de perto, assegurando que ele seja julgado com isenção, celeridade e transparência.


A permanência de um prefeito sob sérias suspeitas no cargo, sem nenhuma medida judicial, abala a credibilidade da Justiça e ameaça os pilares da democracia, dando margem a suspeitas de favorecimento político.


Democracia não pode esperar


“Quando uma liminar mantém um gestor acusado no cargo, isso não significa vitória definitiva — é apenas um fôlego jurídico. A pressão social e política pode e deve existir para que o mérito seja julgado com celeridade e imparcialidade.”





O povo de Igrapiúna clama por justiça. É inaceitável que uma denúncia tão grave permaneça sem resposta por tanto tempo. A Justiça Eleitoral de Ituberá tem o dever de agir com firmeza e urgência, honrando o compromisso com a verdade e com os princípios democráticos.

 
 
 

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