
A eleição municipal de Valença trouxe algumas confirmações. A primeira delas foi a de não reeleição do gestor que concorre ao segundo mandato, e que chegou previsivelmente como último colocado na disputa. Outra constatação foi o assédio ao eleitor, com ofertas que vão da clássica camisa, ao velho "din-din", ambas práticas proibidas pela Justiça Eleitoral.
Surpresas também se apresentaram, como a segunda colocação de Valdemar da Conect, que alcançou uma votação superior à ex-prefeita Jucélia Nascimento, a quem as pesquisas davam como uma das favoritas no pleito.
Resta a expectativa de que o escolhido honre a importância de ser o próximo prefeito de Valença neste momento crucial de tantos problemas acumulados. Que Marcos Medrado absorva o recado das urnas como um desafio à sua experiência de político que já ocupou vários cargos e que não pode errar na condução da missão que ora lhe é confiada. Que venham os projetos tão esperados e que Valença possa se destacar no cenário político baiano como merece!
Por fim, outras situações desta eleicão devem ser acrescentadas como lição: a perda de credibilidade das pesquisas e a manipulação midiática massiva, demonstrando que a democracia precisa se fortalecer perante riscos reais de um processo eleitoral contaminado há algum tempo.
Além disso, o exercício democrático vai muito além do voto no dia da eleição. É preciso exercê-lo continuamente, cobrando dos eleitos o cumprimento das suas propostas, bem cuidando deste belo e pujante município.
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