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Juízas Edilene Lobo e Vera Lúcia Santana de Araújo podem ser as primeiras mulheres negras no STF

  • edmaisfmsite
  • 11 de out.
  • 2 min de leitura


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Foto: TSE/Youtube/Reprodução


Movimentos sociais e juristas pressionam Lula por uma escolha histórica para o Supremo Tribunal Federal


A sucessão do ministro Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF) abriu um novo capítulo na política nacional. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é cobrado por diversos setores da sociedade a indicar uma mulher negra para ocupar a vaga — um gesto que seria histórico na mais alta Corte do país.


Entre os nomes mais citados estão o da juíza Edilene Lobo e o da juíza Vera Lúcia Santana de Araújo, duas mulheres com trajetórias marcadas pela defesa da democracia, dos direitos humanos e do combate ao racismo estrutural.


Edilene Lobo: da Justiça Eleitoral à luta pela democracia

Mineira, doutora em Direito e integrante do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edilene Lobo é reconhecida pela atuação firme em defesa da participação feminina na política e pela busca por uma Justiça mais representativa. Sua indicação ao STF é vista por analistas como um gesto de fortalecimento do diálogo entre o Judiciário e a sociedade civil.


Vera Lúcia Santana de Araújo: voz da equidade racial no Judiciário


Com trajetória consolidada na magistratura e membro da Associação de Juízes para a Democracia (AJD), Vera Lúcia Santana de Araújo tem se destacado em pautas relacionadas à equidade racial, aos direitos humanos e à democratização da Justiça. Sua eventual nomeação seria um marco simbólico na luta contra as desigualdades dentro das instituições brasileiras.


Representatividade e justiça histórica


Entidades do movimento negro, juristas e organizações sociais encaminharam uma carta ao presidente Lula, reforçando a importância de uma escolha que represente a diversidade da população brasileira.


Em 133 anos de história, o Supremo Tribunal Federal nunca teve uma mulher negra entre seus ministros — um dado que reforça o peso simbólico dessa decisão.


Caso uma das magistradas seja indicada, o Brasil poderá testemunhar um avanço histórico na representatividade do sistema de Justiça, fortalecendo o compromisso do país com a igualdade racial e de gênero.






 
 
 

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