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Governador detona Agerba e quer rever licitação para novos ferries: "Paciência esgota"




O governador Jerônimo Rodrigues (PT-BA) anunciou que pode rever detalhes que envolvem a concessão do Sistema Ferry Boat pela Internacional Travessias, empresa que administra o transporte hidroviário desde 2013. Ele ainda reclamou da atuação da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), que é responsável pela fiscalização do sistema, cogitando a possibilidade de romper o atual vínculo por conta da demora na aquisição de novos ferries.


"Vocês sabem o quanto eu sofro, eu sou usuário, sou usuário, não tenho lancha, eu não uso lancha, eu sempre que posso eu vou, a não ser uma agenda mais rápida, que eu uso o helicóptero ou outro, mas sempre que eu posso eu vou de Ferry-boat. Aguardo, tem a hora marcada, eu faço isso, como qualquer pessoa faz, não estou me escondendo. E me constrangeu bastante a forma como foi conduzida", comentou o governador, durante cerimônia nesta quarta-feira (12) para a entrega de leitos de UTI no Hospital Ana Nery, em Salvador. 


Questionado sobre a demora na aquisião de novas embarcações, Jerônimo declarou que já convocou a Agerba para prestar esclarecimentos. Diante do avanço no processo de construção da Ponte Salvador-Itaparica, que ainda está no estágio de sondagem dos pilares iniciais, o governador afirmou que o serviço ainda precisa ser prestado com a qualidade necessária para a população.

"Chamei a Agerba, não tá correto, eu não concordo com isso. A Agerba é responsável por isso, assim como o transporte regional, metropolitano, é de responsabilidade da Agerba, e eu naturalmente não fico contente com as coisas quando estão equivocadas ou erradas, eu não concordo com isso. A Agerba não está fazendo um serviço correto. A paciência esgota e eu retomei isso para o meu gabinete, pedi para refazer a licitação, espero que junto com a Seinfra ou Sedur, que tem a ver com mobilidade urbana, tem a ver com o Ferry-Boat, e Casa Civil, porque diz respeito ao financeiro", declarou.

"Eu não quero pagar esse mico porque eu sei a dificuldade, vamos lá fazer a ponte. A ponte vai estar lá daqui a cinco ou seis anos, o que eu quero ver, naturalmente, são os pilares, a ponte andando no ritmo bom. Mas enquanto isso, nós vamos esperar os feriados, os dias de Natal, os dias das mães que as pessoas vão para a ilha, que nem sempre é para curtir, não, já que são as pessoas que moram no outro lado da ilha, no encosto da Ilha de Nazaré, que não tem que dar essa volta. Vocês já já terão resposta concreta sobre isso", finalizou o governador em conversa com jornalistas.

Fonte : BNews Foto: Devid Santana/BNews


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