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FRUTAS E ARTE POPULAR: A FESTA DOS OLHOS E DE SABORES EM LAJE




Entroncamento de Lage, na BR 101, provoca a parada dos viajantes einstiga a curiosidade sobre as origens do município


São dezenas de barraquinhas coloridas e cheirosas que atraem os

passantes no entroncamento de Lage, trecho entre Valença e Santo

Antônio de Jesus. Em plena rodovia BR 101, não há como não parar para

reabastecer o corpo e o espírito com a fartura das frutas e o belo

artesanato de origem indígena que atraem os viajantes.

Melancias, laranjas, bananas, jacas e abacaxis saborosos são uma

constante o ano inteiro, além de milho e mandioca, principal produto do

município, uma lavoura que era praticada pelos índios tupiniquins e

tupinaés, povos originários de Lage e da região Baixo Sul.

Lage faz divisa com Valença, ao norte, estando a 62 km de distância ou 57

minutos pela estrada 101. Além dessa proximidade, Lage integra a Bacia

do Jequiriçá, que deságua em Valença. Mas, apesar de vizinho, o

município faz parte da região do Centro Sul Baiano, entre o litoral e o

sertão.




A parada é quase obrigatória nesse lugar alegre e colorido. Provar os

beijus e as cocadas, comprar a boa farinha e a tapioca, levar para casa

aquele prazer do sabor das frutas, é experimentar um pedaço da cultura

do interior, dos herdeiros das práticas indígenas e quilombolas.

O artesanato variado vai da cerâmica e fibras vegetais à madeira: panelas,

mandalas, esculturas e cestaria deixam o viajante encantado com a

variedade e beleza. Enfim, Lage, na Bahia, nascida no povoado existente

às margens do rio Jiquiriçá, representa a riqueza da cultura remanescente

dos povos originais e precisa ser melhor conhecida pelos municípios

vizinhos como Valença, sua co-irmã, integrando-se à atividade turística da

Costa do Dendê, com sua experiência de sabor e de arte popular original.


Foto Blog Marcos Frahm

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