Em apenas 15 dias, Cíntia Rosenberg mostra que sabe governar com parceria e humanidade

A política de Cairu vive dias movimentados. Desde que a vice-prefeita Cíntia Rosenberg assumiu interinamente o comando da Prefeitura, muita coisa mudou — e rápido. Com apenas 15 dias de gestão, Cíntia tem mostrado jogo de cintura, habilidade para o diálogo e um estilo de governo mais próximo da população. E quem acompanha de perto já percebe: ela não está apenas cumprindo tabela. Está jogando pra valer.

Nos bastidores, os rumores de que Cíntia será candidata à Prefeitura em 2028 só aumentam. E ela não está sozinha: dizem que conta com o apoio do governador Jerônimo Rodrigues. Isso, claro, movimenta o tabuleiro político da região. Tanto que, recentemente, o prefeito licenciado Hildécio Meireles foi ao encontro do governador, buscando obras e investimentos para o arquipélago. Estratégia? Pode ser. Mas também um sinal de que a disputa futura já começou.

Na assinatura da ordem de serviço do Hospital Regional de Valença — um evento importante para toda a região — estavam presentes várias figuras políticas: o presidente da Câmara de Cairu, Pikuí; o vereador Diego Meireles; o vereador Joglas; e secretários e o jovem Rafa Meireles, que já se apresenta como pré-candidato a deputado estadual. Ele, inclusive, é filho de Hildécio.

Entre uma conversa e outra, o que se ouve nos corredores é que o PT de Cairu estaria perto de consolidar uma chapa forte para 2028 — com Cíntia na cabeça. Claro, muita água ainda vai rolar até lá, mas o cenário está longe de ser calmo. De um lado, Hildécio tenta manter sua base e seu legado político. Do outro, Cíntia pode estar prestes a seguir um voo solo — ou, quem sabe, comandar um novo grupo.

A pergunta que fica no ar: será que Cíntia vai mesmo seguir esse caminho e deixar de lado possíveis acordos? Vai bater de frente ou vai costurar alianças com quem hoje está no poder?

Por enquanto, tudo ainda está em construção. Mas uma coisa é certa: as conversas já estão quentes e aceleradas. A corrida por 2028 já começou, mesmo que ninguém ainda tenha admitido oficialmente.

Quem viver, verá.