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Diogo Medrado descarta candidatura e movimenta bastidores políticos: e agora, qual será o rumo de Marcos Medrado em Valença?

  • edmaisfmsite
  • 7 de out.
  • 3 min de leitura

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O empresário Diogo Medrado colocou fim, nesta segunda-feira (6), às especulações que circulavam nos bastidores da política baiana sobre uma possível candidatura sua a deputado estadual nas eleições de 2026. Durante sua participação no programa Ligação Direta, da Salvador FM, onde atua como comentarista, o ex-superintendente da Bahiatursa afirmou que vai se dedicar exclusivamente à gestão dos negócios da família e ao fortalecimento dos projetos de comunicação que vem desenvolvendo no interior do estado.


“Tem cerca de um ano que eu saí da gestão pública, então as pessoas especulam logo que você vai ser candidato. Mas não, meu foco é aqui no programa, nos negócios da família, nas rádios que estamos abrindo no interior. Agora é tocar a vida como empresário, tocando o projeto da Salvador FM”, afirmou Medrado durante a entrevista conduzida por Juliana Nobre e Diego Vieira, com participação do jornalista Victor Pinto.


A declaração de Diogo cai como uma peça importante no tabuleiro político da Bahia, especialmente porque seu nome vinha sendo ventilado como uma aposta natural do grupo político liderado pelo pai, Marcos Medrado, atual prefeito de Valença. Muitos enxergavam em uma eventual candidatura do filho um teste de fogo para medir a força política e a popularidade do gestor valenciano, que ainda enfrenta um cenário de forte polarização política no município.


Sem Diogo na disputa, as especulações agora se voltam para o futuro político de Marcos Medrado, que em menos de dois anos precisará definir alianças e estratégias para manter influência tanto em Valença quanto na região do Baixo Sul. Afinal, o recuo de Diogo muda o jogo: quem será o nome apoiado por Medrado nas eleições de 2026?


Fontes próximas ao grupo afirmam que o prefeito vem adotando uma postura cautelosa, observando o cenário estadual e nacional antes de cravar apoios. O fato é que, sem um candidato “da casa”, o prefeito de Valença terá de equilibrar sua base e administrar expectativas de aliados que já se articulavam em torno da suposta candidatura do filho.


Nos bastidores, comenta-se que a decisão de Diogo tem um tom estratégico. O empresário, que já demonstrou habilidade tanto na comunicação quanto na gestão, mantém-se em evidência como comentarista e empreendedor, ampliando sua rede de influência em outras frentes — especialmente no rádio, onde seu grupo de comunicação vem crescendo e se consolidando no interior baiano.


Para alguns analistas, o gesto de recuo pode ser temporário. A leitura é que Diogo estaria aguardando o amadurecimento de seu nome em outros círculos, apostando numa projeção mais sólida no médio prazo, enquanto fortalece sua imagem fora da esfera estritamente política.


Já para outros, a movimentação confirma uma mudança de foco na família Medrado — saindo da linha de frente da disputa eleitoral e assumindo um papel de bastidor e articulação.


Em Valença, onde a política é um terreno fértil de paixões e disputas acirradas, a notícia causou alvoroço. A ausência de Diogo na corrida eleitoral levanta a pergunta inevitável: quem carregará a bandeira do grupo Medrado nas urnas do Baixo Sul?


Enquanto isso, opositores observam atentamente. Há quem diga que a decisão de Diogo pode abrir espaço para novas alianças e rearranjos políticos no município, onde ainda se vive um cenário dividido e de forte debate público.


A verdade é que, ao descartar a candidatura, Diogo Medrado não sai do jogo — apenas muda de tabuleiro. E em política, como se sabe, quem sabe esperar pode acabar jogando a melhor carta no momento certo.


Por ora, Valença e a Bahia política ficam com a pergunta no ar: se o filho não vai, para onde vai o pai?

 
 
 

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